Sorte ou propósitos? (BVIW)
Eu não penso que a vida de alguém, considerada boa ou não, seja apenas por acaso, ou por falta de sorte. A minha convicção é de que o resultado é obtido pelo direcionamento que se dá aos propósitos definidos, inclusive, para os diferentes estágios da vida. Sendo assim, resolvi reordenar prioridades nas minhas atividades cotidianas, de modo que eu continue ativa e com uma dinâmica mais adequada às mudanças necessárias nessa etapa da vida. Achei melhor não confiar só no acaso, mesmo sabendo que pode acontecer.
E por que tomei essa decisão? Porque no último ano não me senti confortável com a maneira que tive de administrar minha “falta de tempo” para atividades relevantes, tipo: ler, produzir e aprender melhor. Senti-me ineficiente.
Dentre outras coisas, fiz viagens sem planejá-las (ainda bem que foram boas), mas que resultaram em despesas adicionais, modificações na minha agenda e na qualidade dos resultados de algumas atividades bem planejadas. Portanto, terminei o ano com a sensação de que poderia ter feito melhor algumas coisas. Na verdade, acabei creditando muitos fatos ao acaso.
Contudo, eu não sou de chorar pelo leite derramado e resolvi voltar a ser proativa, já que, com os anos vividos, aprendi que a sorte precisa ser cativada com determinação e foco, porque só assim se encontra a felicidade ali, nas “Entrelinhas da Vida”.
Iêda Chaves Freitas
10.01.2024
Tema da semana - Por acaso.