Porteiras
Abri as porteiras da minha mente e deixei passar todas as lembranças para que elas encontrem, em outros campos, fartura de pastagens para manter nutridas as boas memórias.
É verdade, que ao longo das estradas da vida deparei-me com poeira, atoleiros e porteiras fechadas, contudo, me esforcei para vencer os obstáculos e para abrir cada uma dessas porteiras. É certo que nos trajetos percorridos também haviam belezsa contidas nas paisagens, as quais me convidavam a fazer paradas estratégias para recarregar as energias com as fontes vivas da natureza. E foram nesses caminhos que aprendi o quão é importante aproveitar o percurso até a chegada, por certo, temporária.
Assim, continuo convicta de que devo continuar caminhando por aí, abrindo outras porteiras para que entrem novas vivências que se constituirão em belas recordações.
Iêda Chaves Freitas
13.01.2023