Vida em movimento
Em recente visita a cidade de Nova Iorque, revi alguns planos, entre esses, não limitar possibilidades. Explico: ir aos Estados Unidos não fazia parte do meu roteiro de viagens turísticas, mas, o aniversário de um dos meus netos, o Vinícius, fez-me mudar de ideia. Fui e gostei, assim como caminhei muito e suei, já que era verão por lá e estava bastante quente.
Mais uma vez aproveitei os cenários para, em meio às belezas naturais, arquitetônicas, tecnológicas, artísticas e culturais enxergar outras formas do que é belo, por exemplo, o respeito, mesmo estando em um ambiente complexo e diversificado.
Registrei, além das fotos em pontos turísticos tradicionais, um conjunto de imagens que me fizeram refletir sobre a dimensão humana e os diferentes pontos de vista que caracterizam as formas de ser, ver e estar no mundo.
Pude presenciar a prática de solidariedade na Quinta Avenida, no Central Park, e não menos importante, o respeito à diversidade na Times Square.
Tive uma reação inesperada ao visitar os monumentos das Torres Gêmeas, no novo complexo do World Trade Center, ao mesmo tempo em que admirei a capacidade humana de reconstruir paisagens urbanas e de preservar aspectos importantes da história de uma cidade e, por consequência, da sua arquitetura socioeconômica e cultural.
Senti-me segura caminhando à noite pelas avenidas da Broadway e 7th Avenue, próximas de onde fiquei hospedada, desconstruindo a tese da violência urbana, pelo menos nesse período curto de minha estada por lá.
Enfim, no que foi possível visitar em dois dias, começando pela Estátua da Liberdade e terminando no Brooklin valeu a pena as longas caminhadas. Então, só tenho a agradecer a oportunidade de conhecer, in loco, muito mais do que um dia ousei sonhar.
A experiência se consolidará em boas lembranças e passo a recomendar Nova Iorque como um bom roteiro em viagem à terra do “Tio Sam”.
Iêda Chaves Freitas.
18.08.2022