Às vezes termina-se pelo começo ou se começa pelo fim…
Neste começo de ano quero por fim as lembranças que não foram boas no ano que terminou, sem deixar saudades.
E, de mãos dadas com a esperança, decidi caminhar rumo a um Ano realmente Novo, com as cores do arco-íris ressignificando atitudes, revendo conceitos e criando perspectivas de novas conquistas!
Com esse otimismo, acordei cedo e olhei pela janela do meu coração e pude ver, com os olhos da Fé, um raio de luz que iluminou o meu entusiamo de viver.
Confesso que cheguei a flutuar suavemente entre as brancas nuvens num sinal de paz e ternura.
Senti uma brisa suave e eram os meus desejos que acariciavam minha pele, fazendo-me acreditar em utopias.
Pensei: quem sabe esses tempos difíceis me ensinaram a rever velhos sonhos e a renová-los em outros alicerces (re)construídos com os aprendizados.
Quem sabe aprendi a enxergar nas plantações verdejantes que é preciso crer na humanidade, e pensar que ela tem a capacidade de renovar-se após as intempéries da natureza.
Quem sabe as chuvas de verão sejam lágrimas que lavam as tristezas e renovam as alegrias.
Quem sabe replante o meu jardim e cultive nele as mais belas flores que irão perfumar minhas ações e revigorarem o meu dia a dia.
Quem sabe possa cativar mais e mais pessoas com empatia e sorrisos de bem-viver!
Quem sabe, seja eu mesma, com um brilho diferente, radiante com a felicidade que se renova.
Quem sabe!
Bom dia, 2022! Avante!
Ieda Chaves Freitas
01.01.2022