Ieda Chaves Freitas
Percepções sobre o que li, vi e vivi.
Textos
Helena era uma menina esperta, travessa, agitada e, além de sua constante alegria, ela sempre foi educada e respeitosa com todos.
Um belo dia, sua mãe, que sempre ficava na sua salinha de costura, é surpreendida por Helena, que entra correndo, para diante da mãe e lhe pergunta:
— Mãe, você é feliz?
Sua mãe abre um sorriso meigo e lhe responde:
— Sou, filha, claro.
Pede-lhe, após sua resposta, um abraço, olha para ela e pergunta:
— E você, o que quer ser quando crescer?
Helena nem titubeia e diz assim:
— Quero ser grande como você.
A mãe, diante da inusitada resposta, resolve refazer a pergunta:
— Helena, e o que você quer fazer quando for uma pessoa grande, adulta.
— Uhummm! Ainda não pensei, mamãe.
Mas, a mãe, com a curiosidade natural, insiste.
— Será que você vai ser professora? Ou será Enfermeira? Ou quem sabe uma médica?
Ela balança a cabeça e diz:
— Mãe, nem você que já é grande, escolheu ainda, e é só minha mãe, imagine eu que ainda sou pequena e sua filha.
Em seguida, Helena pede licença a sua mãe e sai saltitante de volta para suas bonecas.
A mãe, ao voltar a ficar sozinha, refletiu que ainda era cedo para despertar em Helena o interesse por uma profissão, pois, ela mesma, por opção, não exercia uma profissão mercadológica, era apenas a mãe de Helena e a esposa de José.
Parece ficar claro que a prática é que serve de referência, mesmo que não, necessariamente, de exemplo.
Um belo dia, sua mãe, que sempre ficava na sua salinha de costura, é surpreendida por Helena, que entra correndo, para diante da mãe e lhe pergunta:
— Mãe, você é feliz?
Sua mãe abre um sorriso meigo e lhe responde:
— Sou, filha, claro.
Pede-lhe, após sua resposta, um abraço, olha para ela e pergunta:
— E você, o que quer ser quando crescer?
Helena nem titubeia e diz assim:
— Quero ser grande como você.
A mãe, diante da inusitada resposta, resolve refazer a pergunta:
— Helena, e o que você quer fazer quando for uma pessoa grande, adulta.
— Uhummm! Ainda não pensei, mamãe.
Mas, a mãe, com a curiosidade natural, insiste.
— Será que você vai ser professora? Ou será Enfermeira? Ou quem sabe uma médica?
Ela balança a cabeça e diz:
— Mãe, nem você que já é grande, escolheu ainda, e é só minha mãe, imagine eu que ainda sou pequena e sua filha.
Em seguida, Helena pede licença a sua mãe e sai saltitante de volta para suas bonecas.
A mãe, ao voltar a ficar sozinha, refletiu que ainda era cedo para despertar em Helena o interesse por uma profissão, pois, ela mesma, por opção, não exercia uma profissão mercadológica, era apenas a mãe de Helena e a esposa de José.
Parece ficar claro que a prática é que serve de referência, mesmo que não, necessariamente, de exemplo.
Iêda Chaves Freitas
16.10.2021.
Este conto foi publicado na Revista Barbante, pág. 24, Edição de outubro dedicada às crianças. Minha gratidão a poeta Juli Lim por me cativar com a partcipação nas publicações dessa Revista que é um primor.
outubro2021_completa.pdf (revistabarbante.com.br)
Ieda Chaves Freitas
Enviado por Ieda Chaves Freitas em 16/10/2021
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