Ieda Chaves Freitas
Percepções sobre o que li, vi e vivi.
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Textos
Escrevo ...

Escrevo quando quero suprir meu desejo latente de dialogar com alguém e, também, para compartilhar pensares e pontos de vista sobre horizontes de saberes.
Reconheço que, quando escrevo, nem sempre traduzo fielmente o que eu pensei; por vezes, na tentativa de ser clara, faço-me prolixa; em outras, ao querer ser objetiva, traio-me. Tenho me esforçado para adotar um estilo equilibrado, nem mais, nem menos.
Penso que me preocupo, mais do que o necessário, em querer usar termos que deem sentido ao propósito que estabeleci para mensagem do texto, e isto implica escolher um vocábulo que tenha um real significado do que pensei para o contexto. Dessa forma, nem sempre escolho palavras mais bonitas, assim como não me utilizo de um vocabulário do cotidiano dito como moderno, ou que está na “moda”.
Ao escolher um tema para dissertá-lo a intenção é aprender ainda mais sobre o assunto, ou porque tenho curiosidade de explorá-lo por uma ótica desconhecida, ou porque ela se apresenta diferente da que aprendi ou conheço. Aprender a apreender faz parte do processo de construção do meu eu, mesmo sabendo que continuará inacabado, pronto apenas para ser aperfeiçoado até o limite de uma condição possível.
O fato é que me percebo em um contexto de rápidas e imprevisíveis mudanças nesta sociedade em constante processo de evolução, e são justamente essas (in) certezas que mais me impulsionam a reconhecer que pouco ou nada sei sobre muitas coisas que estão acontecendo, ou que estão para acontecer neste mundo de inovações e tecnologias.
E essa curiosidade me faz cada vez mais inquieta e, trocar ideias, para mim, é mais producente do que apenas ler e acumular informações nesta sociedade do conhecimento.
A verdade é que escrevo para (re) viver o que vi, li, pensei, sonhei, idealizei, não planejei, realizei ou simplesmente para (re) aprender com quem gosta de partilhar saberes e experiências.
Assim, a intenção, quando escrevo, é povoar a mente de quem me ler com, pelo menos, o seguinte questionamento: o que ela quis dizer nas entrelinhas? Neste sentido, muitas vezes faço uma pausa diante do texto antes de colocar o ponto final e me pergunto: escrevi o que pensei? Disse o que queria?

Iêda Chaves Freitas
05.10.2021
Ieda Chaves Freitas
Enviado por Ieda Chaves Freitas em 05/10/2021
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