Ieda Chaves Freitas
Percepções sobre o que li, vi e vivi.
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Textos
Estava ela debruçada no parapeito de sua janela, com o olhar perdido no horizonte e na direção do colorido que a primavera deixa nos canteiros e jardins. Era final do mês de setembro.
Pensava ela: “Daqui a um mês celebrarei mais um aniversário de partida de onde fui muito feliz”. Lágrimas rolaram do seu rosto, porém não eram de melancolia, pelo contrário, eram de contentamento e de boas lembranças do que lá viveu.  
Aqueles momentos eram recorrentes, faziam parte de uma vida rica em conquistas, mudanças, separações, retornos; enfim, idas e vindas, recomeços e novos desafios. Muitos sonhos realizados, o que lhe fez ser sempre grata.  
Naquela manhã de setembro era só mais um dia de retorno a um tempo em que, independentemente da estação, havia colorido no seu olhar, flores no seu jardim, bênçãos na sua vida.
Ah, a saudade, para ela, era uma boa companheira, chegava de mansinho, povoava seus pensares e a levava de volta a um tempo em que colheu flores e frutos nos pomares de sua vida.

Saudade!

Iêda Chaves Freitas
01.10.2021
 
Ieda Chaves Freitas
Enviado por Ieda Chaves Freitas em 01/10/2021
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