Ieda Chaves Freitas
Percepções sobre o que li, vi e vivi.
Textos
Amizade sincera existe?
Sim. Porém, é objeto raro, que não se encontra em atacado. O mercado onde ela reside é restrito, por isso, ter amigos é como possuir joias raras, com valor inestimável. Eu tenho amigos sinceros, portanto, considero-me privilegiada.
Como sei que foi preciso cativar cada uma das minhas amizades, cultivo-as com muito zelo, obedecendo às regras para mantê-las, regando-as com amor e usando os insumos que garantem a solidez para que permaneça sendo sincera. Cuido do meu jardim de amizades amando cada um dos meus amigos com respeito, discrição em relação às escolhas, aceitando os defeitos, as ausências consentidas, não criticando as manias, compreendendo as falhas sem fazer cobranças; enfim, respeitando as diferenças.
Enfatizo que, manter uma amizade sincera, é como preservar uma relação de amor, na qual a confiança e a lealdade são os elos que, verdadeiramente, tornam esse sentimento puro e verdadeiro.
Mantenho amizades de infância que só se solidificam com o passar dos anos. Amigos que, embora estejamos afastados fisicamente, decidimos por preservamos o amor, a confiança e a ternura, assim, mantemo-nos presentes nas mentes por meio das lembranças que recriam os laços que nos uniram e nem o tempo desatou-os, pelo contrário, se fortalecem nos reencontros, sejam por quais meios – presencial ou virtual.
Manter amizades sinceras, em tempos de individualidades e de liquidez das relações, requer competências e qualidades que vão além do afeto, exige habilidade no agir, no compreender, no aceitar e respeitar concepções e preconceitos que, infelizmente, ainda resistem apesar da “evolução” social.
Nessa sociedade líquida[1], os sentimentos e emoções têm se tornados voláteis, difusos, inseguros, postos que são mediados pelo modelo selfie – faça você mesma. Assim, as relações sociais tornaram-se fáceis de se dissolverem, dissiparem-se ao sabor das mudanças do comportamento humano, influenciadas pelos avanços das tecnologias de comunicação.
Nesse contexto, os valores, principalmente aqueles que não foram consolidados por princípios morais, acompanham as mudanças contextuais e, inevitavelmente, são abalados pelas estruturas sociais.
Portanto, nessa sociedade contemporânea, para se preservar as amizades sinceras, há de se valorizar cada vez mais, os princípios universais do amor, da felicidade e da liberdade, conciliando-os com valores, tais como: o respeito, a empatia e a sinceridade.
Os verdadeiros amigos sabem que podem contar um com o outro, a qualquer dia, hora e em qualquer lugar. Eles aprendem a contemplar o pôr do sol e o amanhecer, juntos ou separados e, em comum, admiram o simples e o belo; compartilham alegrias e tristezas e suportam juntos o vai e vem das ondas que fazem parte do mar da nossa vida. Quem tem amigos sinceros (assim como eu) terá sempre um porto seguro para atracar.
Sim. Porém, é objeto raro, que não se encontra em atacado. O mercado onde ela reside é restrito, por isso, ter amigos é como possuir joias raras, com valor inestimável. Eu tenho amigos sinceros, portanto, considero-me privilegiada.
Como sei que foi preciso cativar cada uma das minhas amizades, cultivo-as com muito zelo, obedecendo às regras para mantê-las, regando-as com amor e usando os insumos que garantem a solidez para que permaneça sendo sincera. Cuido do meu jardim de amizades amando cada um dos meus amigos com respeito, discrição em relação às escolhas, aceitando os defeitos, as ausências consentidas, não criticando as manias, compreendendo as falhas sem fazer cobranças; enfim, respeitando as diferenças.
Enfatizo que, manter uma amizade sincera, é como preservar uma relação de amor, na qual a confiança e a lealdade são os elos que, verdadeiramente, tornam esse sentimento puro e verdadeiro.
Mantenho amizades de infância que só se solidificam com o passar dos anos. Amigos que, embora estejamos afastados fisicamente, decidimos por preservamos o amor, a confiança e a ternura, assim, mantemo-nos presentes nas mentes por meio das lembranças que recriam os laços que nos uniram e nem o tempo desatou-os, pelo contrário, se fortalecem nos reencontros, sejam por quais meios – presencial ou virtual.
Manter amizades sinceras, em tempos de individualidades e de liquidez das relações, requer competências e qualidades que vão além do afeto, exige habilidade no agir, no compreender, no aceitar e respeitar concepções e preconceitos que, infelizmente, ainda resistem apesar da “evolução” social.
Nessa sociedade líquida[1], os sentimentos e emoções têm se tornados voláteis, difusos, inseguros, postos que são mediados pelo modelo selfie – faça você mesma. Assim, as relações sociais tornaram-se fáceis de se dissolverem, dissiparem-se ao sabor das mudanças do comportamento humano, influenciadas pelos avanços das tecnologias de comunicação.
Nesse contexto, os valores, principalmente aqueles que não foram consolidados por princípios morais, acompanham as mudanças contextuais e, inevitavelmente, são abalados pelas estruturas sociais.
Portanto, nessa sociedade contemporânea, para se preservar as amizades sinceras, há de se valorizar cada vez mais, os princípios universais do amor, da felicidade e da liberdade, conciliando-os com valores, tais como: o respeito, a empatia e a sinceridade.
Os verdadeiros amigos sabem que podem contar um com o outro, a qualquer dia, hora e em qualquer lugar. Eles aprendem a contemplar o pôr do sol e o amanhecer, juntos ou separados e, em comum, admiram o simples e o belo; compartilham alegrias e tristezas e suportam juntos o vai e vem das ondas que fazem parte do mar da nossa vida. Quem tem amigos sinceros (assim como eu) terá sempre um porto seguro para atracar.
Iêda Chaves Freitas
03.07.2021
[1]Tema defendido pelo Sociólogo Zygmunt Bauman.
Ieda Chaves Freitas
Enviado por Ieda Chaves Freitas em 03/07/2021
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