Ieda Chaves Freitas
Percepções sobre o que li, vi e vivi.
Textos
Ontem, fui dormir, mas o sono não apareceu. Depois de algum tempo trocando de posição na cama, me veio a doce lembrança da minha época de criança, quando ficava na varanda da casa da minha vó, contando carneirinhos no Céu, esperando o sono chegar.
Mas, lembranças a parte, eu queria dormir pois havia uma agenda de compromissos para hoje, então resolvi me rebelar: “Ei, sono, aonde você foi? Volte aqui!
Demorou mais um tempinho e continuei sem que ele me desse atenção. Fazer o quê? Pensar nas viagens que já fiz e se vou ter que reprogramar, mais uma vez, aquela para a Europa pois, ainda estou em dúvida se vai dar tempo de tomar a vacina. Aí é que o sono não aparece mesmo. Pensei: o que vou fazer se não sei como procurar o danado desse sono?
Aí, lembrei-me dos conselhos de minha mãe, me levantei e fui providenciar um leitinho morno. Ufa! Acho que agora ele vem. Que nada, se escafedeu, como se diz lá no Nordeste.
Deu meia noite e o danado do sono foi se afastando para lugares mais distantes de mim. Me levanto, ando pelo apartamento, decido abrir a janelas e respirar ar fresco. Avança a madrugada e eu ali olhando a imensidão do mar e a beleza da noite. Aproveito para fazer minhas preces de gratidão.
Horas depois resolvi voltar para a cama e, quando já estava quase na hora da caminhada matinal, eis que ele chega, de mansinho, como não quer nada e vai se aninhando, me fazendo um aconchego de desculpas, vou aceitando e desculpando-o, abraço-o e durmo tranquilamente.
Quando finalmente acordei, já era tarde para cumprir tudo que havia planejado, no entanto, pensei assim: Ah, valeu! Tive boas lembranças e fiz boas reflexões ontem e, na verdade, não foi uma noite mal dormida, foi apenas uma brincadeira de um companheiro noturno que quis me mostrar que é mais esperto do que eu, inclusive me deu como prêmio de consolação, mais uma lição – “a vida é mesmo imprevisível”, não planeje tanto o amanhã.
Mas, lembranças a parte, eu queria dormir pois havia uma agenda de compromissos para hoje, então resolvi me rebelar: “Ei, sono, aonde você foi? Volte aqui!
Demorou mais um tempinho e continuei sem que ele me desse atenção. Fazer o quê? Pensar nas viagens que já fiz e se vou ter que reprogramar, mais uma vez, aquela para a Europa pois, ainda estou em dúvida se vai dar tempo de tomar a vacina. Aí é que o sono não aparece mesmo. Pensei: o que vou fazer se não sei como procurar o danado desse sono?
Aí, lembrei-me dos conselhos de minha mãe, me levantei e fui providenciar um leitinho morno. Ufa! Acho que agora ele vem. Que nada, se escafedeu, como se diz lá no Nordeste.
Deu meia noite e o danado do sono foi se afastando para lugares mais distantes de mim. Me levanto, ando pelo apartamento, decido abrir a janelas e respirar ar fresco. Avança a madrugada e eu ali olhando a imensidão do mar e a beleza da noite. Aproveito para fazer minhas preces de gratidão.
Horas depois resolvi voltar para a cama e, quando já estava quase na hora da caminhada matinal, eis que ele chega, de mansinho, como não quer nada e vai se aninhando, me fazendo um aconchego de desculpas, vou aceitando e desculpando-o, abraço-o e durmo tranquilamente.
Quando finalmente acordei, já era tarde para cumprir tudo que havia planejado, no entanto, pensei assim: Ah, valeu! Tive boas lembranças e fiz boas reflexões ontem e, na verdade, não foi uma noite mal dormida, foi apenas uma brincadeira de um companheiro noturno que quis me mostrar que é mais esperto do que eu, inclusive me deu como prêmio de consolação, mais uma lição – “a vida é mesmo imprevisível”, não planeje tanto o amanhã.
Iêda Chaves Freitas
19.02.2021.
19.02.2021.
Ieda Chaves Freitas
Enviado por Ieda Chaves Freitas em 19/02/2021
Alterado em 19/02/2021
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