Textos
Hoje acordei com saudades de nós, da nossa cumplicidade, de sentir seu cheiro suave e masculino... e sabe mais do quê? De querer me sentar no seu colo, chegando assim de mansinho, tirando seus óculos, acariciando seus olhos, desalinhando seus cabelos, beijando com delicadeza seu pescoço, fazendo um chamego e falando baixinho ao seu ouvido, bobagens só para ter o prazer de ouvir uma gargalhada gostosa.
Ah, deixe eu lhe dizer: ontem à noite sonhei, de novo, conosco e, mais uma vez, estávamos no mesmo cenário, aquele que juntos escolhemos para desenhar nossas fantasias e desejos. No sonho, meu amor, experimentamos nossos gostos, os sabores de nossos beijos, sentimos nossos corações pulsando apressados, pois resolvemos revisitar nosso estágio de jovens apaixonados, ficamos ofegantes e rimos muiiiiito. Quer saber como acordei? Sorrindo, claro.
É claro que ao longo do dia continuei nos meus afazeres, mas os pensamentos insistiam em voltar e aperfeiçoar alguns detalhes, já que, seja sincero, mudamos um pouco desde a última vez que nos vimos, não acha? Se não muito na aparência, mas, certamente, na essência. E, sinceramente, acredito que essas mudanças tenham sido para melhor, pois ficamos mais leves, além de descobrirmos que temos hábitos e gostos semelhantes, estamos caprichando para continuarmos assim, sempre querendo agradar um ao outro e de nos sentirmos plenos.
Aprendemos juntos que há nuances nas nossas vidas que nos aproximam, assim, a distância física é apenas um detalhe... Parece que queremos ensinar ao mundo o quanto é bom sentir saudades e, principalmente, do que vivemos com intensidade e prazer, amor e paixão, respeito e cumplicidade.
Até qualquer dia, meu amor... Diremos, olhando um para o outro: Eu te amo!
Beijos! Ei! Espere!... Não me esqueça, viu?
Iêda Chaves Freitas
18.02.21
Ieda Chaves Freitas
Enviado por Ieda Chaves Freitas em 18/02/2021
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