Textos
Mesmo que sejam poucas as vezes que tenho muito tempo, o uso que faço dele depende do meu objetivo ou falta de propósito.
Quando a tristeza chega eu esqueço de lembrar que há motivos e trato logo de mandá-la embora, convidando para entrar a alegria que, de fato, faz parte do meu dia a dia.
Por determinação, procuro sorrir com mais intensidade do que chorar, mesmo que as lágrimas, por vezes, sejam de contentamentos e, quando elas surgem em abundância, finjo que são cachoeiras que vieram banhar minhas emoções.
Como sou uma pessoa impulsiva, prefiro me arriscar a errar do que não tentar acertar, e assim vou fazendo meus tratos com a vida, sem contratos de fidelidade, exceto com a felicidade, com cuidado para manter o equilíbrio mesmo que me atreva a andar em corda bamba.
Estou, na maioria das vezes, preparada para surpresas, se agradáveis, cumprimento-as e, quando o infortúnio aparece mostro-lhe o caminho da volta, pois, só fica do meu lado e comigo o que e quem eu decido, pois, aprendi desde cedo que, quem comanda meu destino, além do grande Mestre, sou eu.
Nem sempre estou certa, sei disso, mas os erros me ensinam a aprender a cair e a levantar-me, superar desafios e recomeçar, apressar o passo ou botar meu “burrinho” na sombra.
Neste compasso da vida tenho tido o cuidado em fazer escolhas certas, até nas horas erradas, depois me convenço que escolhi a melhor. Com os anos somados à vida, minhas decisões são maduras, mas tenho o cuidado de tomá-las antes de apodrecerem nos pés dos pensamentos e das imaginações.
Os fracassos e as conquistas ensinaram-me que não avança aquele que tem medo de se arriscar e que, só tem decepções quem gerou expectativas, e, com elas, também, aprendeu.
Pois é, assim vou seguindo com as minhas posturas ou serão comportamentos dicotômicos?
Iêda Chaves Freitas
11.02.2021.
Ieda Chaves Freitas
Enviado por Ieda Chaves Freitas em 11/02/2021
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