Ieda Chaves Freitas
Percepções sobre o que li, vi e vivi.
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Textos
Dona Neném era uma mulher recatada, do lar, carismática, alegre e vaidosa ao seu estilo. Tinha uma rotina simples, que consistia em cuidar de suas plantas, preparar o almoço – para ela e o seu marido e filhos – e, depois, sentar-se no terraço, abrir sua máquina de costura, porém apenas por prazer de fazer algo. No início das tardes, diariamente, um amigo da família vinha e se sentava ao seu lado e eles ficavam horas conversando, ou até mesmo em silêncio, tão-somente um fazendo companhia ao outro. No fim de cada tarde o amigo se despedia e ia embora prometendo voltar no dia seguinte. Ela, assim que o amigo saía, guardava sua máquina, entrava em casa e preparava o jantar. Em seguida, tomava seu banho e esperava o esposo chegar de sua lida diária. Era, portanto, uma vida tranquila, sem novidades, com serenidade e afetos.
Mas, o que será que dona Neném e seu amigo conversavam? Ninguém queria saber – nem mesmo os “filhos de Candinha” –, pois todos daquela cidadezinha admiravam a bela e respeitosa amizade que existia entre os dois.


Iêda Chaves Freitas

05.02.2021
Ieda Chaves Freitas
Enviado por Ieda Chaves Freitas em 05/02/2021
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