Ieda Chaves Freitas
Percepções sobre o que li, vi e vivi.
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Textos
Revirando meus guardados encontrei uma fotografia da casa onde nasci. Ela ficava recuada da estradinha que fazia a ligação entre os sítios da zona rural, do lado leste do Município de Portalegre/RN.
 
A casa não era grande, mas tinha janelas em todos os seus cômodos e por elas se ouvia os cantos dos bem-te-vis, canários, rolinhas...
 
Morei lá poucos anos, porém, o fato é que foi nela que fui gerada e nasci, chorei e dei meus primeiros sorrisos, balbuciei minhas primeiras palavras e dei meus primeiros passos.
 
Como esquecer aquele lugar? Ainda mais por reconhecer que minhas origens vêm daquele solo fértil, em que reinava uma natureza sadia, capaz de produzir parte do sustento da família. Como não lembrar dos encantos de um lindo lugar, onde se ouvia a sinfonia de pássaros nos lindos nascer e pôr de sol, nas noites ver o céu estrelado; enfim, um cenário no qual podia-se contemplar as belezas naturais e desfrutar de uma vida tranquila.
 
Foi naquele solo que eu cultivei minhas virtudes, a gratidão e o respeito. Vem de lá a habilidade de colher, com sabedoria, aquilo que aprendi e, com sapiência, não esqueci. Sou o que me fiz e que me permito ser: simples, cheia de esperança, alegre e leve.
 
                                       
       Ieda Chaves Freitas
Ieda Chaves Freitas
Enviado por Ieda Chaves Freitas em 25/11/2020
Alterado em 26/11/2020
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