Ieda Chaves Freitas
Percepções sobre o que li, vi e vivi.
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Textos
Ana Maria quando iniciou os estudos logo decidiu que não queria se sentar nas últimas cadeiras, tampouco, na primeira fila, pois, sendo a primeira, pensava ela, seria explorada e as exigências crescentes.
Ela já havia aprendido, com sua mãe, que o desempenho da aprendizagem não depende da localização em que se escolha sentar, seja numa sala ou noutro ambiente, mas, sim, do interesse do aprendiz. Então, as filas do meio das salas de aula, ou do auditório, passaram a ser sua opção, assim ela poderia prestar atenção aos comandos dos professores e, na medida do possível, participar das aulas/atividades educativas e culturais, preservando a sua timidez.
Mesmo se sentando nas cadeiras do meio o seu desempenho educacional era superior à média. Ao ingressar na Faculdade resolveu sentar-se na segunda fila, dando preferência aquelas cadeiras que ficavam no meio, pois a maioria dos seus colegas eram homens e ela pressupôs que, no meio da sala, poderia ter sua atenção comprometida.

Ana Maria continuou em processo de qualificação toda sua vida profissional e participando de atividades culturais, sem mudar a opção feita ainda quando criança, sentando-se nas filas do meio. 
Ieda Chaves Freitas
Enviado por Ieda Chaves Freitas em 16/09/2020
Alterado em 17/09/2020
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