Ieda Chaves Freitas
Percepções sobre o que li, vi e vivi.
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Textos
Olhei para os cabelos desalinhados pelo vento, de uma forma tal, que eles deixavam mais bonito o seu rosto naquela nova moldura. O olhar de alegria por estar ali, chutando areia, brincando de molhar os pés nas ondas que chegavam fazendo graça (já que a fazia rir) e vibrar de alegria como se fosse a primeira vez que via o mar. O fim de tarde se fazia colorido, pois o lindo dia de sol estava se despedindo com um aceno suave, feito com mãos da brisa, para a chegada da lua. E ela, ali, deslumbrada diante daquele cenário. E, para completar aquele momento de êxtase, pode acompanhar, de perto, os pescadores levando suas jangadas para o alto-mar, no esforço coletivo do qual os pescadores rolam o barco na madeira (estiva), para mais uma noite de pescaria. Aquela cena, para ela, transmitia a seguinte mensagem: “A vida é bela, construa-a com seu próprio esforço e, se possível, com o apoio de outras pessoas, assim ela nunca será solitária, terá sempre boas companhias para partilhá-la”. Naquela tarde, com certeza, ela não estava sozinha.
Então “Faça-se ser – o que momentos da vida lhe oferecem – feliz e grata, por merecê-los.” (Iêda Chaves Freitas).
Ieda Chaves Freitas
Enviado por Ieda Chaves Freitas em 22/08/2020
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