Ieda Chaves Freitas
Percepções sobre o que li, vi e vivi.
Textos
UMA TELA DE MIM
Um belo dia, sentada no banco de meus pensamentos, peguei lápis e papel em branco, e comecei a fazer um rascunho de sonhos e ideais de minha infância.
Depois de alguns minutos, percebi que meus rabiscos tinham produzido algo diferente, parecido com uma obra de arte, pelo menos para mim. É que enxerguei, ali, naquela tela, matizes de cores fortes, e também suaves, que diziam da minha personalidade; os traços retos e oblíquos sinalizavam os caminhos das conquistas na minha existência; e, na subjetividade da paisagem – de céu, terra e mar –, vi nuances que me projetavam dançando ao som de um lindo bolero. Concluí: posso pendurá-la em qualquer um dos ambientes da minha memória, mesmo que minha arte esteja inacabada.
Ieda Chaves Freitas
Enviado por Ieda Chaves Freitas em 19/08/2020
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