Ieda Chaves Freitas
Percepções sobre o que li, vi e vivi.
Textos
Todos os dias, na maior parte do meu tempo, fico a imaginar como seria sem você. Sou assim, aprendi a ser e a conviver com esse sentimento de pertencimento. E quer saber de uma coisa? Não quero mudar. Pelo contrário, quero mais tempo livre para ficar com você. Sem você tenho dificuldades de conviver com o bom da vida – o aprendizado, o conhecimento e a ser curiosa. Desde que escolhi você como minha especial companhia, fica difícil não o ter, nem sequer por um dia. Ah, não venha me dizer que não dá mais, que há outras versões de você, pois sofreria horrores sua falta, acostumei-me com você assim, nesse modelo, gosto do seu cheiro. Sou saudosista. Uma conservadora assumida. Enfim, não me deixe só, continue sendo meu parceiro de todos os dias, e de todas as vezes que eu me sentir sozinha, ou melhor, desacompanhada. Seja meu parceiro de viagens, venha navegar por mares calmos, divertir-me, ocupar meus momentos de ócio criativo, favoreça-me sentir prazer, ser companhia para tomar um café, uns drinks. Vamos comigo nos sentar no banco da praça, ou embaixo da sombra daquele árvore no bosque, ir para a praia e ficar embaixo de um guarda sol, ou ainda, em casa, naquele lugarzinho na varanda, ouvindo um fundo musical gostoso ou aquele barulhinho da cascata oriental, ali no meu sofá da sala e, se preferir, pode ser na minha cama. Então, vem ficar comigo, meu fiel e bom companheiro livro.
Ieda Chaves Freitas
Enviado por Ieda Chaves Freitas em 15/08/2020
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