Ieda Chaves Freitas
Percepções sobre o que li, vi e vivi.
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Textos
VELÓRIO

Ana estava se arrumando para mais um dia de trabalho. Ela presidia uma empresa comercial, situada no centro da cidade onde residia, quando recebeu a ligação de um funcionário dizendo que o pai de um amigo seu havia falecido e estava sendo velado no “Cantinho do Céu”, um dos velórios da cidade.
Ana agradeceu e, em seguida, confirmou que iria passar por lá. Logo após, aproveitou para trocar a roupa que estava vestindo por uma mais adequada, pois ela era uma mulher que se vestia de acordo com a etiqueta. Ao se aprontar, consultou sua agenda e ligou, avisando a secretária para que reorganizasse os seus compromissos.
Chegando ao local onde estava sendo velado o corpo do pai do amigo, ela se dirigiu para uma das salas e logo viu o caixão e, dentro, o corpo de um homem aparentando 75 anos. Como manda o protocolo, nessas ocasiões, cumprimentou a senhora que chorava ao lado do caixão, supondo ser ela, pela idade que também aparentava, a esposa do falecido. Ficou lá, ao lado da senhora, acompanhando as orações. Ana, depois de certo tempo, começou a olhar as pessoas que estava ao seu redor, algumas até a cumprimentando, porém, ela não conseguiu ver o seu amigo. Aquilo lhe pareceu estranho, mas...
Depois de algum tempo, já sem jeito, olhando para o relógio, Pedro, seu amigo, aproximou-se e lhe disse: - Dona Ana, o velório de meu pai está sendo na sala ao lado...
 
Ieda Chaves Freitas
Enviado por Ieda Chaves Freitas em 10/08/2020
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