Textos
OS NÓS DA VIDA
A vida em suas diferentes nuances tem dias que dá nó, daquele bem apertado, cuja origem queremos saber, mas nem sempre descobrimos o fio da meada. Muitas vezes aceitamos e pronto, deixamos que o acaso se encarregue de desatar os nós.
O inverso também acontece. A felicidade, às vezes, bate a nossa porta sem nos avisar e não reclamamos, pelo contrário, desfrutamos, vivemos suas emoções. Sorrimos. Celebramos.
Então, o que essas situações dicotômicas nos ensinam? Que independentemente da situação, seja ela de tristeza ou de alegria, de dor ou de prazer, de perda ou de ganho, o que devemos aprender é, na medida do possível, transformar os nós em laços, os muros em pontes, e assim procurar o equilíbrio necessário para conduzir o barco da vida, que nem sempre navega em águas tranquilas.
Entendo que é preciso aprender a conviver com as dualidades: cobrar menos e agradecer mais, falar menos e ouvir mais. Enfim, viver com simplicidade é não tornar insuportável o que se pode resolver com diálogos e consensos.
Na verdade, no ímpeto do querermos sempre mais e melhor, permitimo-nos admirar obras de arte que nem sempre entendemos o que significam e, com isso, desperdiçamos apreciar a arte de viver.
Nesse sentido é bom entender os contrastes, como guia para nossas escolhas, tendo como parâmetro o bem, o simples e o belo.
Convido você para aprendermos juntos a embalar os pacotes de realizações de nossas vidas com laços, de preferência com cores alegres, realçando a gratidão pela dádiva da vida.
Ieda Chaves Freitas
Enviado por Ieda Chaves Freitas em 01/07/2020
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