Ieda Chaves Freitas
Percepções sobre o que li, vi e vivi.
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VIDA: ENIGMA! INCÓGNITA! DÁDIVA
A vida é realmente uma dádiva e, também, na minha opinião –, um enigma. Por isso, devemos sempre agradecer, todos os dias, pela nossa existência e, principalmente, devemos estar preparados para as surpresas e os desafios que a vida pode nos oferecer. E é diante disso, desses mistérios, que vamos conduzindo nossas agendas, compromissos e checagem das metas.
De fato, nem sempre chegamos ao fim do dia avaliando o que conquistamos ou o que deixamos a desejar; no entanto, quando chegamos à dita da maturidade, ficamos revirando nossas gavetas das lembranças e, a cada feito identificado nos escombros de nossas realizações, encontramos razões para achar que podíamos ter feito melhor: menos mal, pelo menos fizemos. No entanto, não satisfeitos, ficamos a questionar também o que não fizemos ou, simplesmente, se sabíamos fazer, por que não fizemos? Tarde demais? Será? Ou será apenas a vida como ela é?
Vejamos então... Quando crianças, podemos quase tudo, não fossem as limitações impostas pelos mais velhos, inclusive até por outras crianças; na adolescência, achamos que podemos tudo, inclusive sermos adultos e respondermos pelos nossos erros, até cometermos um “engano” e termos que recorrer a alguém (um adulto de verdade) para uma ajudinha. Quando somos adultos, pensamos e agimos como sabedores dos deveres (nem sempre dos direitos) e assim nos responsabilizamos por nossos atos e omissões. Mas, quando chegamos na terceira idade é que nos damos conta de que, se não podemos voltar ao tempo e estágios de nossas vidas pregressas, devemos descobrir o que não fizemos na infância e que ainda é possível fazer, caso venha a nos divertir. Entre o que não fizemos pode ser, por exemplo, adquirir aquele brinquedo que não tivemos e brincar junto com nossos netos ou tomar o banho de cachoeira que nossos pais nos prometeram nas férias e que ficaram nos devendo. Vale também viver alguma rebeldia não experimentada na adolescência, fazer algo escondido e perigoso (sem exemplos, por favor), e cometer outros erros da vida ativa de adultos, só que agora com melhores métodos, utilizando outras maneiras de agir, aperfeiçoando as habilidades, porque competentes continuamos sendo.
Assim deve ser a vida. Uma dádiva, porque continua sendo um presente; um enigma, porque a vida não precisa ser entendida e sim vivida; e, por fim, conviver com as incógnitas, porque problemas são para serem resolvidos. Portanto, vamos viver intensamente, com paixão, inclusive.

Ieda Chaves Freitas
Enviado por Ieda Chaves Freitas em 29/10/2019
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